Vale a pena refrescar a memória: "A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras) tem uma história que poucos brasileiros sabem ou lembram. Ela foi criada como IMF (Imposto sobre Movimentação Financeira) por uma iniciativa do então ministro da saúde Adib Jatene em 1993 e deveria incidir sobre toda movimentação financeira durante apenas um ano com recursos completamente vinculados à saúde. O ministro em pessoa se empenhou para a aprovação da proposta no Congresso, primeiro como imposto (com vigência de apenas um ano) e depois, em 1996, como contribuição provisória. A CPMF deveria trazer recursos adicionais para a saúde (foram 21 bilhões de reais arrecadados em 2002), mas uma manobra engenhosa do governo permitiu que boa parte dos recursos fossem utilizados para outros fins. Com a entrada de dinheiro para a saúde por meio da CPMF, o governo simplesmente diminuiu os recursos de outras fontes destinados ao setor. Assim, o dinheiro a mais que entrava por causa da CPMF era em parte "descontado" do repasse do governo, de forma que, no final, tudo ficava mais ou menos na mesma para a saúde e o governo saía com um extra de recursos que eram utilizados para pagar a dívida. Assim, desde 1996, com a criação da CPMF, os recursos que o governo destinava antes à saúde foram reduzidos substancialmente. Ou seja, a Saúde ficou na mesma e o que era para ser provisório virou permanente. E nenhum governo (FHC e Lula) abriu mão deste recurso. Com certeza o próximo governo que vier também não vai abrir mão dessa grana para engordar o orçamento. Haja esperteza!"
Pra ver como a saúde é tratada "nespaís"...
A propósito, leiam a entrevista que o secretário da saúde de Itapeva, Denilson, deu ao jornal Ita News de terça, sobre os vergonhosos índices de mortalidade infantil da cidade, dos piores da região e do Estado.
Resignado (!?), Denilson espera que em "seis ou sete anos" cheguemos lá, ou seja, aos índices dos municípios vizinhos de Nova Campina e Barra do Chapéu... Pode?
O secretário não disse uma única palavra sobre gestão, sobre ações para reverter o vergonhoso indicador... Enrolou, enrolou...
(Assim que puder, transcrevo parte da entrevista)
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