sábado, julho 07, 2007

Coronel Macedo - vice Vilson Leonel assume com a missão de colocar a casa em ordem
Tão logo recebeu a medida liminar expedida pelo Dr. Gabriel Pires de Campos Sormani [
afastanto o prefeito Tonon, acusado de usar notas frias], o vereador Aloísio Batista da Silva convocou o vice-prefeito Vilson Leonel Batista e na condição de presidente da mesa diretora da Câmara Municipal, o empossou como prefeito em exercício.
(...)
O prefeito em exercício, no entanto, demonstra preocupação com o pesado clima político que reina em Coronel Macedo. “Aqui a política sempre foi difícil, mas agora está extrapolando e acho que os ânimos têm de se acalmar, porque as divergências políticas provocaram esse embaraço todo e quem está perdendo é o povo de Coronel Macedo”, analisa Vilson. LEIA MAIS NO SUDOESTE/AVARÉ

É engraçada essa postura dos políticos. Eles, que são políticos, que fazem política, que divergem politicamente, que acordam e dormem politicando, aí, quando a coisa aperta, pedem que os outros políticos parem de fazer política! A política dos outros então vira "divergência política". Divergência política coisíssima nenhuma, foi é afastamento do prefeito por acusação de improbidade administrativa. Assumiu o vice, que é vice pela terceira vez. Político, portanto.

O que seria o contrário de "divergência"? Seria ficar calado e/ou compactuar? Claro, é isso que eles querem.

Crítica da oposição? Resposta padrão: a oposição quer antecipar a eleição.
Crítica da imprensa? Resposta padrão: a imprensa quer desestabilizar o governo.
Ora, no governo militar os estudantes e padres não podiam fazer política. Lugar de padre era na igreja. De estudante, na escola. Política era só para os políticos da situação. Não para os políticos da oposição, não para jornalistas, não para intelectuais. Quem abrisse o bico ...
Autoritarismo que persiste nos grotões - e no Grotão, como diz o blogueiro Tambosi. Ora, cuidar de política é cuidar da polis, da cidade. Direito e dever de todos. Dos políticos, da situação e da oposição, da maioria e da minoria, dos de dentro e dos de fora. Da imprensa. Dos intelectuais. Dos cidadãos. De todo mundo. Antes, durante e depois do exercício dos mandatos. Antes, durante e depois das eleições.
Ou é assim, ou não é democracia.
Google
online
Google