Estudo da UNICAMP vê "achatamento" da classe média
Tatiana Resende, Folha: De acordo com um estudo da Unicamp que será divulgado na próxima semana, a política econômica do país está "encolhendo" a classe média e "engordando" a massa trabalhadora. A pesquisa fez uma análise do padrão de vida da população ocupada desde a década de 80, tendo como base a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) até 2005. Segundo o estudo, o conceito de classe média determinado pela Unicamp (veja quadro ao lado com divisões), que pode diferir de outras pesquisas, representava 45,6% dos ocupados em 1996, número que caiu para 36,2% em 2004 e subiu, no ano seguinte, para 40,6%. Já a chamada massa trabalhadora subiu de 22,9% para 31,6% (2004) e alcançou o pico de 37,4% da população ocupada em 2005. Na entrevista a seguir, o economista Waldir Quadros, um dos autores do estudo, diz que "ocupações precárias e mal remuneradas vão sendo aceitas como um mal menor [...], e cada vez mais os indivíduos e as famílias vão relaxando seus padrões morais na luta pela sobrevivência". LEIA MAIS, INCLUSIVE UMA ENTREVISTA
Tatiana Resende, Folha: De acordo com um estudo da Unicamp que será divulgado na próxima semana, a política econômica do país está "encolhendo" a classe média e "engordando" a massa trabalhadora. A pesquisa fez uma análise do padrão de vida da população ocupada desde a década de 80, tendo como base a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) até 2005. Segundo o estudo, o conceito de classe média determinado pela Unicamp (veja quadro ao lado com divisões), que pode diferir de outras pesquisas, representava 45,6% dos ocupados em 1996, número que caiu para 36,2% em 2004 e subiu, no ano seguinte, para 40,6%. Já a chamada massa trabalhadora subiu de 22,9% para 31,6% (2004) e alcançou o pico de 37,4% da população ocupada em 2005. Na entrevista a seguir, o economista Waldir Quadros, um dos autores do estudo, diz que "ocupações precárias e mal remuneradas vão sendo aceitas como um mal menor [...], e cada vez mais os indivíduos e as famílias vão relaxando seus padrões morais na luta pela sobrevivência". LEIA MAIS, INCLUSIVE UMA ENTREVISTA
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