AQUECIMENTO GLOBAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Nos dias de hoje estamos experimentando aumento sem precedentes na temperatura, o que resulta em um calor insuportável. Interessante notar que em relação aos aspectos climáticos, as modificações têm ocorrido muito rapidamente, fazendo com que aquele friozinho do inverno já nem seja mais percebido.

Pois bem. Perguntaríamos, então, o que temos a ver com isso? Se as condições climáticas estão se modificando tão rapidamente, causando mudanças desenfreadas no ambiente em que vivemos, bem como doenças à espécie humana, fazer o quê?

Inúmeros questionamentos surgem, opiniões das mais variadas vêm à tona e diversas propostas e ações são colocadas à nossa disposição, no intuito de repensar toda essa problemática e contribuir para a preservação do planeta.

Neste aspecto, importante ter em mente que a defesa do meio ambiente e, consequentemente, de todas as espécies animal, vegetal e humana vem expressa em nossa Constituição Federal, em seu artigo 225, bem como existe legislação, no intuito de garantir a preservação ambiental – Lei nº. 9.605/98.

Neste artigo da Constituição, aonde vem expressa as formas de preservação ambiental, verificamos que o dever ali inerente, de defender e preservar o meio ambiente compete tanto ao Poder Público como também a toda coletividade, para as presentes e futuras gerações.

Exatamente isso. Tanto o Poder Público como toda a sociedade deverá contribuir e realizar ações, no intuito de garantir um meio ambiente saudável e equilibrado, para nós e para os que virão depois de nós.

Existem diversas ações, ao nosso alcance, que poderão auxiliar para a realização deste dever. Mas, para que realmente haja solidariedade e responsabilidade social, faz-se necessário a adoção de metas governamentais, a fim de que a educação ambiental seja uma realidade, tanto em nossas escolas como também em outras áreas, onde a população se faz presente.

Da mesma forma, as organizações sociais poderiam, também, inserir em suas atividades rotineiras ações concretas, a fim de que a preservação ambiental seja uma constante.

Já os cidadãos, maiores interessados na preservação do planeta, também devem, sem sombra de dúvidas, contribuir para essa realização. E, cá entre nós, poderíamos fazer tantas coisas, como: iniciar, em nossas casas, a separação dos materiais recicláveis, deixando-os à disposição de nossos irmãos catadores, que tanto contribuem com esta tarefa tão necessária e urgente. Apenas esta atitude já contribuiria e muito com a preservação do planeta, além de contribuir, também, com os cidadãos que estão todos os dias, nas ruas, catando material reciclável, no intuito de sobreviver e garantir a sobrevivência dos seus.

Sem nos estender demasiadamente ao assunto, essa a principal mensagem. Deveremos urgentemente fazer nossa parte, antes que seja tarde demais. Neste aspecto, não poderemos esperar apenas as ações do Poder Público, mas, caso haja necessidade, deveremos fiscalizar e cobrar para que os órgãos responsáveis façam sua parte, o que não exclui a responsabilidade de cada um de nós.

Necessário e urgente assumir nossa responsabilidade, e contribuir de fato para um meio ambiente sadio e equilibrado, para toda a humanidade. Seja mais um nessa missão, pois somente assim poderemos voltar a sentir aquele friozinho tão gostoso dos dias de outono, preparando-os para o inverno, o que faz tempo que não mais sentimos. Sem contar inúmeras outras contribuições.

Marli Almeida de Oliveira
Estudante do 5º ano de Direito das Faculdades Integradas de Itararé.