domingo, fevereiro 04, 2007

DÓLAR BARATO SEGURA CRESCIMENTO QUE CRIA EMPREGOS E REDUZ A POBREZA

Importação tira quase 2 pontos do PIB
Parte significativa do PIB (Produto Interno Bruto) está "vazando" para fora do país. Em vez de crescer estimados 2,8% em 2006, o Brasil poderia ter batido em até 4,5% se a crescente demanda interna não estivesse sendo atendida tão fortemente pelas importações.O volume de compras de produtos de fora aumentou 16% no ano passado. Só em bens de consumo, o salto foi de 74%. Isso significa que o consumidor brasileiro ajudou no crescimento do PIB dos países que exportam para o Brasil.
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Brasil reduz pobreza em ritmo mais lento
O baixo crescimento econômico no Brasil fez com que o país reduzisse a pobreza num ritmo menos intenso nos últimos anos do que a Argentina e a Venezuela, seus dois maiores parceiros econômicos no Mercosul e nações que atravessaram turbulências econômicas ou políticas recentemente.Dados do Panorama Social da América Latina 2006, elaborado pela Cepal (Comissão Econômica Para a América Latina e Caribe), mostram que, de 2001 a 2005, o percentual da população urbana vivendo abaixo da linha de pobreza no Brasil variou pouco: passou de 34,1% para 32,8%.Na Argentina, num período quase similar (2002 a 2005), a redução foi de 45,4% para 26%, enquanto na Venezuela ela foi de 48,6% para 37,1%.
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Comentário. O danado é que dólar barato é excelente para a reeleição (FHC e Lula que o digam), pois reduz o preço dos produtos importados, e por tabela, dos nacionais. Para a alegria dos consumidores-eleitores!
O efeito colateral é a transferência de empregos para o exterior. Então tome Bolsa Família!
Empregos transferidos para a China
"A área têxtil está entre as mais afetadas pelas importações e revela como o PIB do setor "vaza" para fora. No ano passado, a produção física têxtil caiu 5%. Mas as vendas no varejo foram no caminho contrário: subiram 7%. A diferença foi abastecida com importados."A situação do setor é a seguinte: exportamos algodão como commodity a um bom preço e importamos roupa pronta da China em valores irrisórios", afirma Rafael Cervone, presidente do Sinditêxtil."
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É preciso criar empregos (mas os populistas espantam os investimentos)
"O crescimento da economia é uma condição necessária, mas não suficiente para reduzir a pobreza", diz Ricardo Portillo, economista da consultoria venezuelana Datanálisis.Segundo ele, na Venezuela o crescimento tem ligação direta com o aumento dos gastos públicos. Faltam, ressalta, investimentos no setor produtivo para geração de empregos, o que só seria possível com investimento privado."Todas essas medidas intervencionistas espantam capital. Há muita experiência na Venezuela e na América Latina a respeito de essas políticas comprometem a redução da pobreza, mas nossos líderes insistem nisso." AQUI

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