sábado, janeiro 27, 2007

COBERTOR CURTO

O governo vem dando seguidos aumentos reais (acima da inflação) para o salário mínimo, que afeta o caixa da Previdência,
que acusou um déficit recorde em 2006, de R$ 42 bilhões (cerca de 5 vezes o orçamento do Bolsa Família). O déficit crescente, em 2005 foi de R$ 37, 5 bi.

O que o governo faz para cubrir o rombo?

Ou emite dinheiro (que causa inflação) ou empresta (dívida pública, que suga a poupança) ou eleva a carga tributária. Não há mágica: qualquer alternativa tem custo para a sociedade, que fica com menos recursos para consumir, trabalhar - e para fazer os investimentos que o desenvolvimento requer.

Nenhuma novidade, portanto, que a economia perca dinamismo e o desemprego, em 2006, tenha
subido para a faixa dos 10% da populacação econonicamente ativa.

Quase a metade (47,9 %) dos
desempregados estudaram 11 ou mais anos (ensino médio ou superior).
Como o governo deve gastar? Sei que é uma escolha difícil, afinal carência não falta. Para onde olhar, acha.
Todavia, só há uma maneira (culpem as leis da economia) de dar um jeito nas carências: com geração de emprego e renda. E isso exige investimento.
Infelizmente, "pela primeira vez na história, os brasileiros estão investindo mais no exterior do que os estrangeiros no país. Somente no ano passado, os investimentos de brasileiros no exterior somaram US$ 27,251 bilhões. O ingresso de recursos estrangeiros para o país encerrou o ano em US$ 18,782 bilhões", informa o Correio.

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