Os biocombustíveis entram no jogo global
J. Roberto Mendonça de BarrosValor Econômico: "Consolidou-se no ano que agora finda uma nova tendência, a entrada dos biocombustíveis na matriz energética global.
A maior indicação disto está no fato de que a indústria do petróleo passou a incorporar o etanol e o biodiesel no seu portfólio de investimentos, fazendo disso o maior alarde (basta olhar o novo logo da BP e a publicidade mundial da Chevron, falando com entusiasmo do biodiesel). Até 2006, o setor de petróleo tratava como exóticos os produtos provenientes da agricultura.
Acredito que a combinação de altos preços do petróleo, com as convincentes evidências do processo de aquecimento global resultaram nesta profunda modificação.
Para nós brasileiros, acostumados com o sucesso do etanol proveniente da cana-de-açúcar (que é o único combustível que, simultaneamente, é renovável, competitivo sem subsídios e que exige apenas um barril de petróleo para economizar oito), a aceitação dos biocombustíveis parece mais ou menos normal. Para o resto do mundo é uma revolução.
Para a agricultura a grande modificação vai se dar no mercado de grãos, pois a lógica da produção de alimentos vai se misturar com a lógica do mercado de energia, afetando o equilíbrio de ambos.
Para entender melhor esta questão, voltemos ao caso do etanol de cana." LEIA MAIS
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