OS BANCOS DEIXAM O BRASIL CRESCER?
Destravando a economia
Economista Paulo Nogueira Batista Jr., na Folha
"Não é preciso fazer nada de extraordinário.
O ritmo de diminuição da taxa básica de juro pode ser acelerado para que, ao longo de 2007, a taxa real praticada no Brasil se aproxime das que se observam no resto do mundo.
A TJLP, a taxa de juro de longo prazo que vigora nos empréstimos do BNDES, também pode sofrer queda adicional, favorecendo a retomada dos investimentos.
O Banco Central deve, além disso, reduzir gradualmente os compulsórios bancários (leia aqui) de modo a aumentar a oferta de crédito e diminuir as taxas de juro nos empréstimos do sistema financeiro.
Com a redução mais rápida das taxas de juro, é provável que o real sofra alguma depreciação, o que contribuirá para acelerar o crescimento do PIB e manter as contas externas ajustadas.
É possível mudar a política de moeda e crédito sem mudar o comando do Banco Central? Teoricamente, sim. Na prática, não. A diretoria atual do BC está muito comprometida com uma linha diferente e dificilmente se predisporá a uma mudança substancial de orientação.
A atual equipe do Banco Central tem o respaldo do lobby financeiro." LEIA MAIS
O crédito no Brasil deve ser o menor do mundo: 33 % do PIB, contra 150 % ou mais em outros países. Não há crédito, e quando há o juro é um exagero. Isso trava os investimentos. Só as familias endinheiradas conseguem investir. Os sem-dinheiro ficam a ver navios, sem oportunidade de criar ou ampliar o próprio negócio. Imagine só a quantidade de talentos e oportunidades que o pais desperdiça.
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