segunda-feira, julho 17, 2006

Mostrando o nó da economia (eleitoreira?)

Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, escreveu na Folha de 16-07-06 um artigo esclarecedor, que vale a pena ser lido.

Fala do erro (falácia) da atual política de DÓLAR BAIXO, que é desastrosa no futuro.

“Estão enterrando as esperanças de milhões de brasileiros de obter emprego e renda.”

“É verdade que a depreciação cambial [DÓLAR ALTO], ao elevar os preços dos bens, reduz o salário real dos trabalhadores. Mas essa queda ocorre uma única vez e no curto prazo. Numa visão dinâmica e de longo prazo, a relação é OPOSTA. Taxas de câmbio depreciadas [DÓLAR ALTO] e competitivas, ao aumentarem as exportações, geram emprego, aumento de produtividade e aumento persistente de salário real.”

Cita o Japão que “desvalorizou o iene [VALORIZOU O DÓLAR] e manteve fixo o câmbio em 360 ienes por dólar de 1951 a 1971 para que as exportações dessem início ao processo de crescimento. Nesse período, o crescimento anual médio do PIB foi de 9,45% ao ano, a produtividade do trabalho aumentou 8,92% anuais, e o salário, 10% ao ano.”

“Da mesma forma, a China (...) desvalorizou o câmbio de 5,5 yuans para 8,7 yuans por dólar e, em seguida, estabilizou a taxa desde 1994. Desde então, até 2004, a produtividade do trabalho e o salário vêm crescendo à média anual de 12,3% e cerca de 13%, respectivamente.”


Leia a íntegra aqui.

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