segunda-feira, julho 31, 2006

A crise do sindicalismo

Estadão: “Esse fenômeno é mundial e começou com o surgimento de técnicas mais informatizadas de produção, no final do século 20. Ao propiciar a substituição das enormes e rígidas fábricas de modelo fordista por fábricas mais modernas e multifuncionais, o desenvolvimento tecnológico deu aos empresários ampla flexibilidade para abrir e fechar unidades produtivas, e instalá-las em cidades e países onde pudessem obter vantagens comparativas

Foi isso que levou as montadoras a transferir fábricas para o Leste Europeu e Ásia. Foi isso que as levou, no Brasil, a instalar novas unidades no Rio Grande do Sul, Paraná e Bahia, onde o piso salarial dos metalúrgicos é bem mais baixo do que o do ABC e onde as lideranças sindicais são menos ideologizadas e mais pragmáticas.Todas essas mudanças causaram um terremoto nas relações trabalhistas e levaram o velho sindicalismo do século 20 ao colapso. Diante da simples ameaça de uma greve por reajuste salarial, as montadoras reagiram com a ameaça de fechamento de postos de trabalho e transferência de unidades para outros países.” Leia mais aqui

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