| ||||
| ||||
NOVA YORK. Para o mexicano Alfredo Coutiño, economista sênior da Moody"s Analytics (empresa do grupo Moody"s), as medidas adotadas pelo Brasil são paliativas. Para mudar a situação, avalia, o país precisaria reduzir suas taxas de juros. Como avalia as medidas do governo brasileiro para conter a queda do dólar? ALFREDO COUTIÑO: Estas ações adicionais estão sendo adotadas com o objetivo de reduzir a velocidade de valorização do real, não creio que eles acreditem que reverterão o processo. Vai apenas reduzir o ritmo. O Brasil continua sendo um mercado atraente para os investidores, especialmente para o capital especulativo, porque a taxa diferencial, com relação aos juros pagos pelo Tesouro americano, ainda é uma das mais altas nos mercados emergentes. As novas medidas adotadas pelo Brasil irá nessa direção, de desencorajar os investidores, especialmente os especuladores. E o governo já disse que fará o que puder para defender a moeda, o real. O senhor está esperando novas medidas, mais drásticas? COUTIÑO: O Banco Central poderia desencorajar a entrada de capitais se reduzisse a taxa de juros. Mas aí há um reflexo na economia (inflação), que o governo quer evitar, não? COUTIÑO: Exatamente. Eles não usaram essa arma ainda, mas estamos esperando que o Brasil faça isso com o novo presidente do Banco Central, provavelmente nos próximos meses. | ||||
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home