Crise causa estagnação no combate à pobreza no Brasil
Passado um ano do início do período mais agudo da crise econômica mundial, as taxas de pobreza e desigualdade no Brasil permanecem praticamente no mesmo nível em que estavam antes de setembro de 2008. "A sociedade brasileira, tanto em termos de pobreza como de desigualdade, está no mesmo ponto do pré-crise", diz o economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri.
Segundo Neri, "o grande resultado desta crise" foi a parada súbita na redução da pobreza e da desigualdade, que vinha ocorrendo a um ritmo forte nos últimos anos, com uma média de 5 milhões de pessoas deixando a pobreza a cada ano. MAIS
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