SE O GOVERNO FIZER SUA PARTE...
"Tenho dito que o Brasil tem uma oportunidade histórica de se tornar um país desenvolvido num horizonte de 25 anos. Se tomar algumas atitudes rapidamente, tem chances de ser o próximo país a ingressar nessa categoria. Precisa querer. Pode ser que não queira, se achar que essa conquista é uma questão de destino já traçado.
Tudo vai depender de o país aprender a poupar recursos em vários sentidos. Para ser mais exato, o Brasil precisa aprender a poupar e cruzar os dedos para que a China aprenda a consumir no mesmo período, dada a complementaridade das duas economias. O Brasil precisaria radicalizar em três ou quatro grandes reformas estruturais (previdência, trabalhista, tributária e autonomia do Banco Central) e, com extrema determinação, redirecionar os investimentos públicos para infraestrutura e educação/inovação.
Claro, tudo isso tendo como pressuposto a manutenção de uma macroeconomia previsível e de políticas sociais de alta qualidade.
O salto de produtividade seria simplesmente espetacular.
Além disso, o Brasil tem a seu favor dois elementos: tende a se tornar superavitário estruturalmente na balança comercial com o pré-sal e com o aumento de preços relativos das commodities (população mundial alimentável passará de 6,7 bilhões para 8,3 bilhões em 2030) e o chamado bônus demográfico (se reduz a taxa de idosos e crianças sobre a população em idade de trabalhar, favorecendo a maior produtividade) nos próximos 25 anos.
Se perder a oportunidade histórica, seremos em 2035 um país de velhos sem Previdência, com baixo grau de educação e problemas sociais importantes.
Se fizer o que tem que ser feito com responsabilidade ambiental, o benefício será ainda mais inequívoco na qualidade de vida dos brasileiros.
Mas, se o país simplesmente achar que vai surfar na onda do mundo e não tiver sentido de urgência, poderemos nos frustrar muito e desperdiçar uma bela janela de oportunidade." ECONOMISTA OTAVIO DE BARROS/FOLHA
"Tenho dito que o Brasil tem uma oportunidade histórica de se tornar um país desenvolvido num horizonte de 25 anos. Se tomar algumas atitudes rapidamente, tem chances de ser o próximo país a ingressar nessa categoria. Precisa querer. Pode ser que não queira, se achar que essa conquista é uma questão de destino já traçado.
Tudo vai depender de o país aprender a poupar recursos em vários sentidos. Para ser mais exato, o Brasil precisa aprender a poupar e cruzar os dedos para que a China aprenda a consumir no mesmo período, dada a complementaridade das duas economias. O Brasil precisaria radicalizar em três ou quatro grandes reformas estruturais (previdência, trabalhista, tributária e autonomia do Banco Central) e, com extrema determinação, redirecionar os investimentos públicos para infraestrutura e educação/inovação.
Claro, tudo isso tendo como pressuposto a manutenção de uma macroeconomia previsível e de políticas sociais de alta qualidade.
O salto de produtividade seria simplesmente espetacular.
Além disso, o Brasil tem a seu favor dois elementos: tende a se tornar superavitário estruturalmente na balança comercial com o pré-sal e com o aumento de preços relativos das commodities (população mundial alimentável passará de 6,7 bilhões para 8,3 bilhões em 2030) e o chamado bônus demográfico (se reduz a taxa de idosos e crianças sobre a população em idade de trabalhar, favorecendo a maior produtividade) nos próximos 25 anos.
Se perder a oportunidade histórica, seremos em 2035 um país de velhos sem Previdência, com baixo grau de educação e problemas sociais importantes.
Se fizer o que tem que ser feito com responsabilidade ambiental, o benefício será ainda mais inequívoco na qualidade de vida dos brasileiros.
Mas, se o país simplesmente achar que vai surfar na onda do mundo e não tiver sentido de urgência, poderemos nos frustrar muito e desperdiçar uma bela janela de oportunidade." ECONOMISTA OTAVIO DE BARROS/FOLHA
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