NAS DEMOCRACIAS, FAMÍLIAS TRADICIONAIS VÃO PERDENDO PODER PARA EMPRESÁRIOS BEM SUCEDIDOS. DEPOIS, PARA EX-PLEBEUS
Sociólogo Leôncio Martins Rodrigues (USP), em artigo sobre eleição/poder da cidade de São Paulo:
"As elites paulistas quatrocentonas foram perdendo espaço no sistema de poder para elites vindas das classes empresariais de imigração recente e das classes médias e trabalhadoras. Em outros termos: o sistema político paulistano vem-se tornando mais democrático e mais plural.
As disputas tornaram-se mais competitivas, mais "técnicas", mais "profissionais" e dominadas pelo marketing político.
Fortuna pessoal, origem familiar, cor da pele, status social e outros signos dignificantes, em São Paulo, não são mais garantia de êxito para nenhum político.
Não há nada de extraordinário nessa evolução do sistema político paulistano. De modo geral, a distribuição do poder na cidade de São Paulo seguiu a rota habitual da circulação das elites analisada por muitos sociólogos e cientistas políticos.
Repete-se aqui o movimento observado em outras democracias. À medida que nos encaminhamos em direção a uma sociedade de massas e a um sistema eleitoral de participação total, o poder tende a passar do círculo restrito das famílias patrícias para os empresários self-made men, os homens de negócios. Numa terceira etapa, o sistema político abre-se para os ex-plebeus vindos das classes médias ou das classes trabalhadoras". LEIA MAIS
Como está o processo democrático em sua cidade? O poder continua nas mãos de algumas poucas famílias tradicionias? Ou de "empresários de sucesso"?
Sociólogo Leôncio Martins Rodrigues (USP), em artigo sobre eleição/poder da cidade de São Paulo:
"As elites paulistas quatrocentonas foram perdendo espaço no sistema de poder para elites vindas das classes empresariais de imigração recente e das classes médias e trabalhadoras. Em outros termos: o sistema político paulistano vem-se tornando mais democrático e mais plural.
As disputas tornaram-se mais competitivas, mais "técnicas", mais "profissionais" e dominadas pelo marketing político.
Fortuna pessoal, origem familiar, cor da pele, status social e outros signos dignificantes, em São Paulo, não são mais garantia de êxito para nenhum político.
Não há nada de extraordinário nessa evolução do sistema político paulistano. De modo geral, a distribuição do poder na cidade de São Paulo seguiu a rota habitual da circulação das elites analisada por muitos sociólogos e cientistas políticos.
Repete-se aqui o movimento observado em outras democracias. À medida que nos encaminhamos em direção a uma sociedade de massas e a um sistema eleitoral de participação total, o poder tende a passar do círculo restrito das famílias patrícias para os empresários self-made men, os homens de negócios. Numa terceira etapa, o sistema político abre-se para os ex-plebeus vindos das classes médias ou das classes trabalhadoras". LEIA MAIS
Como está o processo democrático em sua cidade? O poder continua nas mãos de algumas poucas famílias tradicionias? Ou de "empresários de sucesso"?
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