ITARARÉ - Prefeito é acusado de desviar dinheiro público
Outras cinco pessoas também estão na mira do Ministério Público que quer o afastamento deles de seus respectivos cargos e devolução do dinheiro
O Ministério Público de Itararé entrou com uma ação civil pública contra o prefeito da cidade e outras cinco pessoas por desvio de dinheiro público. As investigações duraram três meses, o inquérito tem mais de mil páginas. De acordo o ministério público os documentos comprovam desvio de dinheiro público pelo prefeito Jorge Fadel.
Segundo a denúncia, sete empresas participavam do esquema, notas fiscais frias eram emitidas para justificar serviços supostamente prestados à prefeitura. A empresa MAN (materiais de construção e prestação de serviços de mão-de-obra) cobra R$7.939 pelo serviço de confecção de lajotas.
Em outro serviço no valor de R$4.850 a mesma empresa cobrou pela construção de uma ponte na cidade em 2006. Mas na verdade os serviços nunca foram prestados. Em depoimento à promotoria, o próprio administrador da empresa diz que: "A MAN nunca prestou serviços de construção de pontes, assentamento de tubos, canalização de estradas ou ruas do município".
Ele afirma ter conhecimento de que as notas fiscais cujos serviços ou materiais não foram prestados ou fornecidos, eram emitidas para custear serviços prestados pela empresa MAN à empresa Transfada, que na época dos fatos era de propriedade do prefeito municipal.
O promotor explica que a empresa emitia a nota e recebia o dinheiro, mas a empresa prestava serviço para uma outra empresa particular do prefeito que usava o dinheiro público para pagar funcionários particulares dele. De acordo com o promotor que investiga o caso, as notas emitidas pela MAN à prefeitura somam mais de R$132 mil.
Ainda de acordo com a promotoria outra denúncia é a de que funcionários públicos prestavam serviços em uma fazenda particular e em uma empresa de ônibus do prefeito, localizada no município de Ponta Grossa, no Paraná. A promotoria diz que eles trabalhavam e não eram remunerados, durante o trabalho mesmo enquanto eles deveriam estar no paço municipal, eles estavam prestando serviços particulares.
A promotoria já entrou com uma ação civil pública na justiça contra o prefeito e mais cinco pessoas por improbidade administrativa. O MP quer o afastamento do chefe do executivo, a suspensão dos direitos políticos e a devolução do dinheiro aos cofres municipais.
Uma cópia do inquérito deve ser entregue ao procurador geral de justiça do estado. Na prefeitura, a informação obtida através dos funcionários é de que o prefeito não está no local. Na casa dele a informação era de que ele tinha viajado e que volta nesta sexta-feira, o jeito é esperar ele voltar e se explicar. (TV TEM)
O Ministério Público de Itararé entrou com uma ação civil pública contra o prefeito da cidade e outras cinco pessoas por desvio de dinheiro público. As investigações duraram três meses, o inquérito tem mais de mil páginas. De acordo o ministério público os documentos comprovam desvio de dinheiro público pelo prefeito Jorge Fadel.
Segundo a denúncia, sete empresas participavam do esquema, notas fiscais frias eram emitidas para justificar serviços supostamente prestados à prefeitura. A empresa MAN (materiais de construção e prestação de serviços de mão-de-obra) cobra R$7.939 pelo serviço de confecção de lajotas.
Em outro serviço no valor de R$4.850 a mesma empresa cobrou pela construção de uma ponte na cidade em 2006. Mas na verdade os serviços nunca foram prestados. Em depoimento à promotoria, o próprio administrador da empresa diz que: "A MAN nunca prestou serviços de construção de pontes, assentamento de tubos, canalização de estradas ou ruas do município".
Ele afirma ter conhecimento de que as notas fiscais cujos serviços ou materiais não foram prestados ou fornecidos, eram emitidas para custear serviços prestados pela empresa MAN à empresa Transfada, que na época dos fatos era de propriedade do prefeito municipal.
O promotor explica que a empresa emitia a nota e recebia o dinheiro, mas a empresa prestava serviço para uma outra empresa particular do prefeito que usava o dinheiro público para pagar funcionários particulares dele. De acordo com o promotor que investiga o caso, as notas emitidas pela MAN à prefeitura somam mais de R$132 mil.
Ainda de acordo com a promotoria outra denúncia é a de que funcionários públicos prestavam serviços em uma fazenda particular e em uma empresa de ônibus do prefeito, localizada no município de Ponta Grossa, no Paraná. A promotoria diz que eles trabalhavam e não eram remunerados, durante o trabalho mesmo enquanto eles deveriam estar no paço municipal, eles estavam prestando serviços particulares.
A promotoria já entrou com uma ação civil pública na justiça contra o prefeito e mais cinco pessoas por improbidade administrativa. O MP quer o afastamento do chefe do executivo, a suspensão dos direitos políticos e a devolução do dinheiro aos cofres municipais.
Uma cópia do inquérito deve ser entregue ao procurador geral de justiça do estado. Na prefeitura, a informação obtida através dos funcionários é de que o prefeito não está no local. Na casa dele a informação era de que ele tinha viajado e que volta nesta sexta-feira, o jeito é esperar ele voltar e se explicar. (TV TEM)
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Entendeu por que fogem de transparência como o diabo foge da cruz?
Repare: o esquema é o de sempre: notas fiscais frias. Simples, simples, que seria prontamente descoberto, se houvesse um mínimo de fiscalização por parte da Câmara Municipal - que existe justamente para fiscalizar as contas municipais!
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