quinta-feira, abril 03, 2008

Idéia a rechaçar (terceiro mandato)
Editorial, Folha de S. Paulo
(...) Ainda que o placar fosse oposto - com o continuísmo endossado por ampla maioria-, seria preciso barrar as tentativas de legalizar o terceiro mandato consecutivo.
Se o advento da reeleição no Brasil sacrificou em alguma medida o princípio da alternância no poder, esse custo foi suplantado pelo benefício da continuidade administrativa.
O balanço se inverte, no entanto, quando se pensa num período de 12 anos. Nesse caso, os custos -a propensão ao mandonismo, à erosão dos freios institucionais que tentam equilibrar o peso desproporcional da Presidência no Brasil e a crises políticas violentas advindas da falta de circulação de partidos e lideranças no poder- ficariam proibitivos.
Instituir o terceiro mandato seria uma aventura potencialmente desastrosa no Brasil. Toda tentativa de emplacar essa idéia, mesmo que aparentemente anódina, deve ser combatida. ÍNTEGRA
Com 12 anos de mandato, o presidente tende a virar rei absolutista: manda e desmanda. Mas não foi justamente contra isso que surgiu o movimento republicano?
Lembra da Revolução Francesa, "considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea? Aboliu a servidão e os direitos feudais e proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Leia mais na Wikipédia.
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