quarta-feira, março 05, 2008

De embriões e de vida
Zuenir Ventura, O Globo

Toda vez que a Igreja Católica se opõe à ciência, como no caso das células-tronco embrionárias que começa a ser julgado hoje no STF, ela nos remete a uma data que gostaríamos de esquecer: 22 de junho de 1633, o dia em que condenou o astrônomo Galileu Galilei por ter defendido o princípio de que a Terra gira em torno do Sol, de Nicolau Copérnico. Para não arder na fogueira, Galileu se desdisse. Quase 200 anos depois, a Igreja retirou sua obra da lista de livros proibidos, e em 1992 repudiou a acusação, porque, segundo o Papa João Paulo II, o caso Galileu tinha virado símbolo da “suposta rejeição do progresso científico por parte da Igreja Católica e o obscurantismo dogmático em oposição à livre busca da verdade”.
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