sexta-feira, fevereiro 08, 2008

"Esse hábito de fazer pouco do discernimento da sociedade ..."
Afirmar, como o fizeram com palavras diferentes, mas no mesmo sentido, o ministro das Comunicações, Franklin Martins, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da Republica, general Jorge Armando Felix, que a revelação de gastos feitos com cartões corporativos, por funcionários, assessores ou familiares do presidente da República, assim como das despesas do Palácio (incluindo as com churrascos e com lavanderia), compromete a "segurança nacional" - por colocar em algum risco a "segurança" do presidente da República e de seus convidados -, é, realmente, dose de elefante! LEIA MAIS NO ESTADÃO
Poizé, pelas bandas de pedra chata, o comissário responsável pela fazenda municipal, ao falar de sua contrariedade com o Portal de Transparência, citou o fato de a municipalidade pagar, em deteminado período, 10 ou 20 centavos, por aí, a mais que o preço de mercado por litro de álcool combustível. Aí, continuou o nobre comissário, alguma pessoa do povo, de "má-fé", poderia fazer uma leitura apressada do fato, de "má-fé", e divulgar, de "má-fé", que a municipalidade estaria pagando preço superfaturado!
Peraí, prefeitura pagar a mais?
Só paga se quiser. Porque o INTERESSE PÚBLICO está acima do PRIVADO e, justamente por isso, a Administração Pública tem a prerrogativa de RESCINDIR UNILATERALMENTE contratos, em nome, é claro, do INTERESSE PÚBLICO.
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