Gastos corporativos
Editoria, Folha de S. Paulo
A REVELAÇÃO de gastos extravagantes de ministros e outras autoridades federais tornou explícito um padrão de conduta que permanecia ao abrigo de vigilância. Nesse patrimonialismo do dia-a-dia, paga-se a conta de um free shop, alugam-se carros nas férias, abriga-se a família num hotel -tudo sacado dos contribuintes- com a naturalidade e o automatismo de quem não deve satisfação.Esse hábito arcaico começa a ser atacado por três razões básicas. Uma é a própria disseminação dos cartões de crédito corporativos na administração federal; outra é a louvável decisão do governo Lula de explicitar essas despesas na internet - tal nível de transparência não se repete, por exemplo, no caso do governo paulista.
O terceiro e decisivo fator é a cobrança feita pela imprensa e por organizações civis com base nos dados públicos. LEIA MAIS
Se a imprensa de Itapeva ajudar a pressionar, mais cedo, mais tarde, Itapeva conquistará um Portal de Transparência que discrimine todos os pagamentos efetuados pela Prefeitura. E também pela Cãmara, claro.
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