sexta-feira, dezembro 28, 2007

AJUDINHA DE FINAL DE ANO

Marcelo Rocha e Fernanda Odilla, Correio Braziliense

Senado reedita mais uma vez a manobra de liberar dinheiro para funcionários da Casa em razão de “férias coletivas” (que foram suspensas). O valor recebido terá de ser descontado em 2008

O Senado encontrou uma fórmula de engordar o bolso dos servidores no fim de ano. A Direção Geral decretou férias coletivas na Casa a partir de 2 de janeiro, mas cancelou a decisão. O recuo garantiu uma “ajudinha extra” aos funcionários do Senado, às vésperas do Natal. Os que receberam o adicional de um terço referentes às férias foram dispensados de devolvê-lo. O dinheiro do contribuinte ficará creditado nas contas dos trabalhadores do Senado como antecipação do auxílio que deve se pago apenas quando o funcionário usar o período de descanso, o que pode ocorrer até o final de 2008.

A estratégia se transformou em tradição no Senado, que abriga cerca de 6,2 mil servidores. Desde 1997, o diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, assina atos decretando as férias coletivas e, em seguida, os cancela.
Este ano, conforme indica o boletim administrativo de pessoal, o ato foi assinado em 22 de novembro. O diretor-geral concedeu férias coletivas entre 2 a 31 de janeiro. Na semana passada, ele reviu a medida. Mas permitiu que a verba extra repassada aos funcionários permaneça com eles. “O cancelamento de que trata este artigo não acarretará a devolução do adicional de férias já percebido pelos servidores”, descreve o ato nº 5.430, do dia 20 de dezembro. MAIS
É a estratégia da sem-vergonhice comum na administração pública.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Não são poucos e nem incomuns os casos de sem-vergonhice no setor privado. a crise de 29, Enron, Ing Bank, a bolha imobiliaria no EUA, a compra de madeira de lei-brasileira por empresas espanholas, empresas sonegadoras. E o Sr. paga todos seu impostos corretamente?

7:55 PM  

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