Brasil ingressa no grupo de países de alto IDH
Agencia Estado
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Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado hoje, mostra que o Brasil atingiu, pela primeira vez em 30 anos, o índice de 0,8 de uma escala que vai de 0 a 1. Com esse indicador, o País passou a ser considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma nação de alto desenvolvimento humano.
Na lista geral, no entanto, o Brasil caiu de posição. Da relação de 177 nações e territórios analisados no parecer do PNUD, o País passou da 69.ª posição, em 2006, para 70.ª, neste ano. A mudança é fruto de dois fatores. Albânia e Arábia Saudita passaram o Brasil, subindo, respectivamente, 5 e 15 pontos na classificação. Ao mesmo tempo, Dominica, que estava na frente do Brasil em 2006, caiu duas posições.
O assessor para Desenvolvimento Humano do PNUD, economista Flávio Comim, alerta que a classificação do Brasil como país de alto desenvolvimento precisa ser analisada com cautela. "É uma mudança simbólica, o que vale é o desempenho a longo prazo", adverte.
Comim observa que o Brasil ainda apresenta um desempenho muito aquém de países vizinhos, como Argentina e Chile. Sem falar no alto índice de pobreza humana. Neste quesito, o Brasil ocupa a 23.ª colocação, com 9,7% da população inserida na faixa de "pobreza humana".
Muitos países considerados de desenvolvimento médio exibem resultados melhores. É o caso da Venezuela e Colômbia, que trazem, respectivamente, 8,8% e 7,9% da população na mesma faixa. O Brasil passou a ser classificado como país de alto desenvolvimento humano depois de uma mudança de metodologia do PNUD, o que alterou expectativa de vida, a taxa de matrícula combinada e o PIB per capita. As três modificações foram favoráveis ao País.
Na lista geral, no entanto, o Brasil caiu de posição. Da relação de 177 nações e territórios analisados no parecer do PNUD, o País passou da 69.ª posição, em 2006, para 70.ª, neste ano. A mudança é fruto de dois fatores. Albânia e Arábia Saudita passaram o Brasil, subindo, respectivamente, 5 e 15 pontos na classificação. Ao mesmo tempo, Dominica, que estava na frente do Brasil em 2006, caiu duas posições.
O assessor para Desenvolvimento Humano do PNUD, economista Flávio Comim, alerta que a classificação do Brasil como país de alto desenvolvimento precisa ser analisada com cautela. "É uma mudança simbólica, o que vale é o desempenho a longo prazo", adverte.
Comim observa que o Brasil ainda apresenta um desempenho muito aquém de países vizinhos, como Argentina e Chile. Sem falar no alto índice de pobreza humana. Neste quesito, o Brasil ocupa a 23.ª colocação, com 9,7% da população inserida na faixa de "pobreza humana".
Muitos países considerados de desenvolvimento médio exibem resultados melhores. É o caso da Venezuela e Colômbia, que trazem, respectivamente, 8,8% e 7,9% da população na mesma faixa. O Brasil passou a ser classificado como país de alto desenvolvimento humano depois de uma mudança de metodologia do PNUD, o que alterou expectativa de vida, a taxa de matrícula combinada e o PIB per capita. As três modificações foram favoráveis ao País.
Marcadores: IDH, Indicadores sociais, Pobreza redução
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