A social-fantasia de Mantega
Editorial, O Estado de S. Paulo
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, encontrou um nome comprido para a política econômica do governo petista. Em entrevista ao Estado de domingo, batizou-a de "social-desenvolvimentismo". Talvez se tenha inspirado no ministro da Justiça, Tarso Genro, especialista em rótulos grandes para conteúdos pequenos. Poderia valer a pena criar um nome para uma nova estratégia econômica. Mas não há novidade essencial na política em execução - não, pelo menos, na sua parte mais promissora e de maior sucesso até agora. Em todos os seus acertos, incluída a concessão de um trecho ferroviário e de vários trechos de rodovias à exploração privada, a administração petista apenas continuou um estilo de ação amadurecido nos anos 90. MAIS
Editorial, O Estado de S. Paulo
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, encontrou um nome comprido para a política econômica do governo petista. Em entrevista ao Estado de domingo, batizou-a de "social-desenvolvimentismo". Talvez se tenha inspirado no ministro da Justiça, Tarso Genro, especialista em rótulos grandes para conteúdos pequenos. Poderia valer a pena criar um nome para uma nova estratégia econômica. Mas não há novidade essencial na política em execução - não, pelo menos, na sua parte mais promissora e de maior sucesso até agora. Em todos os seus acertos, incluída a concessão de um trecho ferroviário e de vários trechos de rodovias à exploração privada, a administração petista apenas continuou um estilo de ação amadurecido nos anos 90. MAIS
Lembra do rótulo "Terceira Via" criado por Tony Blair, primeiro-ministro inglês, trabalhista, que sucedeu a dama de ferro Margaret Thatcher, a primeira "neoliberal" do planeta?
Blair, de "esquerda", "socialista", crítico do neoliberalismo alheio, seguiu a mesma política econômica que antes criticava. Mas com outro nome: Terceira Via. Haja marketing!
"Social-desenvolvimentismo" é o rótulo de Guido/Lula. Para passar a impressão de que que estão inventando uma coisa nova, diferente. Patacoada.
Estão é seguindo o "neoliberalismo" de FHC. Ainda bem.
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