sexta-feira, outubro 19, 2007

E qual a razão de o Congresso não ter feito a reforma ou discutido a fidelidade?

Cientista político Carlos Melo: Esta é uma questão do auto-interesse dos parlamentares, que têm fortes razões para manter estas imperfeições. Eles foram eleitos por este sistema, que os beneficia e não viram razão para mudá-lo. A infidelidade interessa aos parlamentares e ao Executivo, beneficiado por ela, por possibilitar a cooptação. No entanto, embora possa gozar vantagens momentâneas, o próprio governo pode vir a ter prejuízos futuros com a infidelidade, que se volta contra ele, que permanece refém do Legislativo.
ENTREVISTA NO ESTADÃO
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