sexta-feira, outubro 26, 2007

Crescimento cria empregos
Sabrina Lorenzi, Jornal do Brasil
A expansão dos investimentos começou a reduzir o desemprego no país. Todos os setores da economia criaram mais vagas entre agosto e setembro, conforme apurou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O órgão divulgou ontem que 9% da População Economicamente Ativa (PEA) das principais capitais estavam desocupados em setembro. É o menor nível de desemprego do ano e o mais baixo para esse mês. Em agosto, a desocupação atingira 9,5% da PEA, a mesma taxa de julho.
- Os investimentos (que têm crescido a dois dígitos) se espalharam com mais firmeza para o mercado de trabalho. A queda da taxa de juros é um entre alguns fatores que estão se traduzindo neste momento nos empregos - avaliou o coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo.
A construção civil foi o setor que mais aumentou a criação de postos de trabalho no mês passado: 3,2%. O emprego cresceu 2,4% nos serviços e 1,1% na indústria, também apenas entre agosto e setembro. No grupo educação, serviços de saúde e administração pública, houve aumento de 1,8% das vagas. Não houve diferença significativa no total de empregos do subsetor comércio, que inicia a abertura de vagas para o Natal agora em outubro. LEIA MAIS
O que é investimento? É a parte da renda de empresas e famílias usada em aquisição/construção de casas, barracões, fábricas, máquinas, etc.
Como se sabe, parte da renda das famílias é consumida, some, desaparece. Parte da renda é guardada, poupada e aplicada em investimentos - necessários para gerar mais produção, mais renda, mais empregos.
No fundo, os investimentos só são possíveis graças à "concentração de renda". Se o Brasil distribuísse renda igualmente entre todos, toda a renda seria consumida (a renda per capita do Brasil ainda é baixa), o investimento cessaria, o parque produtivo envelheceria, o país entraria em colapso. Como ocorreu nos países do "socialismo real". (O Brasil investe cerca de 17 % do PIB, considerado baixo).
PS - Marx previu que o socialismo sucederia o capitalismo. Ou seja, sucederia depois que o capitalismo tivesse gerado muita riqueza! Riqueza suficiente para consumo e investimento! É o que já estaria ocorrendo, segundo alguns, nas democracias capitalistas avançadas como Suíça, Noruega - campeãs em IDH (desenvolvimento humano). Democracias avançadas que não têm nada a ver com a fracassada (e bote fracasso nisso) "ditadura proletária", pseudo-marxista, que tentou passar o carro na frente dos bois e deu com os burros n'água: congelou a pobreza junto com o país.
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