quinta-feira, outubro 11, 2007

CORONEL MACEDO - CANGAÇO POLÍTICO FAZ UMA VÍTIMA
Polícia Civil investiga assassinato de vereador

Ele foi morto à queima-roupa em Taquarituba
A Polícia Civil de Avaré investiga o assassinato de um vereador de Coronel Macedo. Ele foi morto à queima-roupa em uma cidade vizinha. Há suspeita de motivação política.
O assassinato ocorreu dentro da cozinha do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Taquarituba. O vereador era um dos dirigentes. De acordo com a polícia, foram disparados dois tiros à queima-roupa: um no peito e outro na cabeça, mas a arma não foi deixada no local.
Oliveira cumpria seu primeiro mandato como vereador. Ele era do grupo de oposição ao prefeito de Coronel Macedo, Antonio Batista Tonon. Para o Ministério Público, houve motivação política no crime.
O prefeito, que está afastado do cargo, pode ter o mandato cassado pelos vereadores nesta quinta-feira, em uma sessão extraordinária do legislativo. Tonon, que já ficou quinze dias preso, é suspeito de corrupção e de se beneficiar em um esquema de notas frias emitidas pela prefeitura.
Há mais de dois meses, a Delegacia Seccional de Avaré, que investiga o caso, recebeu uma denúncia de que quatro vereadores da cidade, entre eles Oliveira, seriam envenenados, a mando do administrador municipal. Agora a polícia busca pistas que relacionem os casos pela briga de poder no município.
O prefeito afastado de Coronel Macedo estava em Avaré no momento do crime. O advogado dele, José Inácio Júnior, informou que Tonon está chocado com a situação e que não acredita em motivação política.
O vereador assassinado também participou na semana passada da sessão de cassação do mandato de um vereador da situação. Ele teria votado pelo afastamento. (TV TEM)
Veja bem, políticos não brigam por causa de melhorias na educação. Nem na saúde, nem nos transportes... Quem é contra ações que beneficiam toda a população? Só se for doido da cabeça.
Por que, então, brigam os políticos? Sacou?
A corrupção política, além de empobrecer a população, de sonegar-lhe serviços de qualidade, transforma a cidade - caso de Coronel Macedo - em praça de guerra.
Lá, até pouco tempo, havia dois prefeitos que se alternavam na prefeitura. Um apoiava o outro, e a máquina municipal garantia o resto. Clientelismo a mil. Eles esmagavam a oposição, que nunca conseguiu derrotá-los. Depois da reeleição e a morte de um prefeito-parceiro, o acordo foi para o espaço, parece. Parece, porque o novo prefeito...
Contavam-se histórias impressionantes de lá. Uma: o maquinista da motoniveladora era vereador. Claro, ele só fazia estrada de quem fosse de seu lado. Os adversários que fossem chupar o dedo...
Solução? Transparência, transparência, transparência. Controle, controle, controle. Democracia, democracia, democracia.
E lembre-se: democracia é bem mais que voto.

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