quinta-feira, setembro 27, 2007

Escravidão como estado de espírito
Para refletir
Paulo Nogueira Batista Jr., Folha de S. Paulo: No capítulo sobre a Guerra Civil Americana (1861-1865), [livro de] Churchill relata um aspecto curioso.
Quando a guerra estourou, muitos pensavam que a vitória do Norte seria relativamente rápida. Os Estados do Norte tinham uma população bem maior e uma base industrial bastante desenvolvida. Nos Estados do Sul, preponderava uma economia agroexportadora baseada no sistema escravista.
A população do Sul, além de menor, era composta em grande medida de escravos. Os Estados do Sul corriam o risco de ter uma enorme quinta-coluna, especialmente se ficasse claro para a população escrava que a vitória do Norte resultaria, como de fato resultou, na abolição da escravatura.
Surpreendentemente, os escravos foram, em geral, muito obedientes e solidários com os seus senhores. Isso contribuiu para que a guerra durasse mais do que se esperava -nada menos que quatro anos. Os escravos continuaram obedientes até a fase final, mesmo quando o esforço final de resistência do Sul levou a que muitas fazendas e plantações ficassem sob a guarda das mulheres dos proprietários! ÍNTEGRA
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