CRISTIANISMO E LIBERDADE, DIREITOS HUMANOS, SOLIDARIEDADE E DEMOCRACIA
É um ponto sobre o qual reinou uma notável convergência de posições entre o ex-teólogo chefe do Vaticano, o inflexível defensor dos dogmas da Igreja, e o intelectual descrito como uma das mais importantes expressões do pensamento de esquerda moderno europeu. Ambos, o Papa e Habermas, partem da premissa de que o moderno Estado laico tem sua legitimação na sociedade democrática, mas não pode se basear apenas na “razão pura” e no “positivismo do princípio da maioria” (Ratzinger).Para que o moderno Estado não se reduza a princípios como o de meras trocas mercantis, assinalou Habermas, é preciso que ele ouça a religião, “para impedir que a moral se dissolva em categorias econômicas”.
Em outras palavras, tanto o filósofo (“o pensador chefe da Alemanha”, como é tratado por parte da imprensa alemã) como o Papa estão preocupados com o relativismo moral de Estados e sociedades modernas.
Habermas reconhece o cristianismo como “o fundamento normativo para a auto compreensão da modernidade”, pois da idéia do “universalismo igualitário” (uma das expressões mais antigas do cristianismo) nasceram as noções de liberdade, solidariedade, direitos humanos e democracia. Leia mais no blog de William Waack
Marcadores: Religião
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