Agenda dos sindicatos retrocede no governo Lula
Editorial do Valor Econômico: Mas a ascensão de Lula ao cargo máximo da República parece ter estancado, e até provocado uma involução, no processo, já bem adiantado, de independência dos sindicatos em relação ao Estado. As centrais sindicais, especialmente a CUT, que surgiram após uma batalha persistente e ferrenha contra os pelegos incrustados nas entidades sindicais - federações, confederações e sindicatos - conquistaram uma legitimidade de fato como nunca antes tiveram desde 1930. Da mesma forma, porém, como o PT se adequou sem falsos pudores, e mesmo escrúpulos, aos vícios da política tradicional, a CUT e a Força se sentem hoje comodamente instaladas no edifício sindical construído por Vargas, que haviam prometido solenemente demolir. Não se trata, apenas, de uma questão ideológica. Ela tem custos para os trabalhadores e para as empresas, e ajudam a perpetuar relações de trabalho arcaicas. LEIA MAIS
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