quinta-feira, abril 19, 2007

MST: máquina de protesto para garantir sobrevivência
Folha:
"O PRESIDENTE Lula está em dívida com o MST." É ingrata a frase do ideólogo João Pedro Stedile, dita como prólogo de mais uma série de arbitrariedades praticadas pelo grupo no país, a título de comemorar o que chama de "abril vermelho".
Três das maiores entidades ligadas ao movimento, calcula a ONG Contas Abertas, foram agraciadas com R$ 39 milhões em dinheiro do contribuinte no primeiro mandato petista -quatro vezes mais que na segunda gestão FHC.
Movido a verba pública e com muitos quadros na máquina estatal, o MST protesta.O pretexto agora é atacar a "monocultura da cana", depois que Lula louvou os usineiros como "heróis". Interessante é notar, como fez reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", que assentados ligados ao MST no oeste paulista se associam a usineiros e plantam cana. É inútil procurar coerência programática nas invasões e depredações de propriedades e prédios públicos, nos bloqueios de rodovias e ataques a postos de pedágio que grupos de sem-terra deslancharam no país. O protesto pelo protesto é um sinal de que o MST vai-se convertendo numa máquina burocrática, cuja preocupação é garantir sua própria sobrevivência. LEIA MAIS

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