domingo, abril 15, 2007

Loteamento político da Infraero foi ponto de partida do caos aéreo
Análise de organograma mostra que empresa é dirigida por um consórcio de 6 partidos, governistas e de oposição
Alvo certo da CPI do Apagão Aéreo que o Congresso está prestes a instalar, a Infraero vive uma espécie de 'efeito Orloff' da situação enfrentada pelos Correios em 2004, palco de escândalo nacional depois da malsucedida experiência do loteamento político por pelo menos três partidos (PT, PMDB e PTB). O organograma da Infraero acomoda 33 postos de comando - do presidente e seus 5 diretores aos 19 superintendentes nacionais e 8 regionais espalhados pelo País. Mas o exame minucioso do colegiado revela que a empresa é dirigida por um consórcio eclético de fisiologismo que junta seis partidos aliados e de oposição ao governo.Convivem ali afilhados de parlamentares do PT, PMDB, PTB, PSB, do recém-criado PR (ex-PL) e até do antigo PFL, rebatizado no mês passado de Democratas. Todos atentos aos R$ 878 milhões de investimentos em aeroportos que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê para este ano.Esse cenário inspirou o brigadeiro Edilberto Sirotheau a escrever uma carta de demissão premonitória da Superintendência de Segurança Aeroportuária, em abril de 2005. Sirotheau deixou a Infraero denunciando a 'obsessiva prioridade às obras que proporcionam 'visibilidade', em detrimento das necessidades operacionais'. O brigadeiro previa 'ocorrências graves em futuro próximo'. LEIA MAIS
Pois é ... cabritos cuidando de horta.
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