Desindustrialização, a visão do Iedi
Vinícius Torres Freire, na Folha:
O REAL FORTE [dólar baixo] tende, sim, a fazer com que a indústria brasileira se concentre na produção de mercadorias de baixo teor tecnológico, baseadas em recursos naturais abundantes, e a limitar a capacidade de o país desenvolver e incrementar setores baseados em inovação tecnológica. É a reação do Iedi às visões mais desassombradas sobre o efeito do câmbio sobre a economia apresentadas em seminário virtual do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), de Reis Velloso, na semana passada.
EMPREGOS
De resto, Pereira chama a atenção para o efeito do real forte e do avanço da indústria de outras economias "emergentes" sobre o mercado de trabalho no país. Isto é, empregos seriam limados nas "indústrias derrotadas" pela produção importada; a quase impossibilidade de renovar e diversificar o parque industrial tolheria ainda mais a oferta de trabalho. Tais empregos não "reaparecem" automaticamente em setores nos quais o país seria mais produtivo, segundo o argumento do economista-padrão, liberal. Mais provável seria ocorrer um ajuste lento, doloroso e de resultado incerto. LEIA MAIS
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