quinta-feira, janeiro 11, 2007

VENEZUELA: Processo de estatização fracassou há 31 anos no país
Gabriel Manzano Filho, no Estadão: "Como se a história, ou a economia, andasse em círculos, as medidas anunciadas pelo presidente Hugo Chávez reproduzem hoje uma situação muito semelhante à que viviam os venezuelanos há 31 anos.
Foi em janeiro de 1976, quando presidia o país o líder da Acción Democrata, Carlos Andres Peres, que um processo de nacionalizações foi também iniciado."
Motivo? O de sempre:
"Era 'uma linha defensiva contra o capital internacional', dizia o próprio presidente"
A conseqüência? A de sempre:
"A experiência produziu os frutos típicos da junção de um Estado centralizador com excesso de dinheiro, garantido pelas seguidas altas do preço do petróleo. O que se anunciava como defesa do interesse nacional contra multinacionais poderosas desandou em controle de novas áreas. Aos poucos, daqui e dali, estavam nas mãos do governo coisas como redes de hotéis, fazendas de cana-de-açúcar e bancos falidos.
A Venezuela mergulhou numa economia artificial, sem um sistema de custos ou de preços adequado nem competitividade.
O PIB caiu 8% em 1989, o desemprego atingiu picos insuportáveis. As reservas encolheram para US$ 300 milhões. Programas assistenciais foram criados às pressas para quase metade da população da Venezuela"
O pior
"Três décadas depois, o petróleo ainda paga tudo. Por exemplo, 80% dos alimentos, que são importados." LEIA MAIS
Como diz o ditado, de "boas intenções" o inferno está cheio.
O mundo é competitivo, muitas vezes é cruel? Sim, é verdade.
No entanto, todas as tentativas de frear a "competividade" (para aumentar a "igualdade") deram com os burros n´água.
Por quê? Provavelmente porque isso contraria a natureza humana, que é competitiva. Basta reparar o comportamento de crianças brincando. Por que o homem é competitivo? Para ser, ter, aparecer. Para ser reconhecido, estimado, respeitado pela comunidade (como sofrem os que padecem de baixa auto-estima).
Quanto se refreia a competição, os mais habilidosos, os mais competidores perdem a motivação e se acomodam. Pronto: a sociedade se nivela por baixo. Claro que aí todos perdem!
Imagine uma partida de futebol (já que comparação com futebol anda na moda)onde os Pelés não pudessem marcar gol, nem demostrar suas habilidades. Teria alguma graça?
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