Com real forte, quantidade de bens exportados cresce só 3%
Raquel Landim, Valor Econômico
A valorização do real freou o crescimento das exportações brasileiras. Em 2006, a quantidade de bens vendidos no exterior aumentou apenas 3%. Foi o pior desempenho do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representa evidente perda de fôlego no ritmo de embarques do país.
A valorização do real freou o crescimento das exportações brasileiras. Em 2006, a quantidade de bens vendidos no exterior aumentou apenas 3%. Foi o pior desempenho do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representa evidente perda de fôlego no ritmo de embarques do país.
Em 2003, 2004 e 2005, o volume exportado subiu, respectivamente, 16%, 19% e 9%. Os cálculos são da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
E A IMPORTAÇÃO?
A quantidade de produtos importada pelo país cresceu 16%. LEIA MAIS
O dólar sobe, a exportação cresce, entra mais dólares. O dólar (em excesso) abaixa. Com dólar baixo, o planejamento das empresas muda: diminuem a produção de exportação e passam a importar (mais barato). Aí falta dólar ... e o dólar sobe de novo. Eis o ciclo de um passo para frente, outro para trás, que arrebenta o planejamento e o caixa das empresas.
Deixar o câmbio (uma das principais políticas para o desenvolvimetno) por conta do mercado é o fim da picada. Mais ainda para governo que gosta de estatizar o que o mercado faz melhor.
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