Teia de aranha
MARIA SYLVIA CARVALHO FRANCO, na Folha
"Volta hoje o acordo entre gatos pardos, mas sem grandeza, vazio até da ilusão nacionalista que animou os personagens anteriores, tema agora apenas manipulado como ardil de campanha eleitoral.
Só vemos interesses menores e falta de decoro à volta de Lula, que evoca um dos símiles da vacuidade de espírito e dos caracteres tirânicos: a aranha. Hábil em enredar seus opositores, os envenena depois de tê-los "cativos de palavras melífluas" (Ricardo 3º).
Sua trama bem tecida é repetitiva, nula de idéias; sua toxina penetra o corpo político e elimina quem atrapalha. Exime-se de culpa e faz outros parecerem responsáveis.
Seu talento para manipular depende, porém, da submissão de aduladores que se julgam mais espertos. E se enganam." LEIA MAIS NO BLOG DO PROFESSOR ROBERTO ROMANO
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