LEI DA OFERTA E DA PROCURA
É interessante. Muitos temem que agricultores enveredem para a agroenergia (cana etc) e abandonem o plantio de alimentos.
Tal risco não existe. Graças à lei da oferta e da procura. Há um antecedente próximo no tempo: o plantio de soja se iniciou, no Brasil, há uns 30 anos. Hoje é um dos maiores, em área plantada, sem prejuízo para o arroz e o feijão de cada dia.
Os efeitos da lei da oferta é bem amplo:
Se faltar determinado produto
Imediatamente o preço sobe. Os consumidores procurarão alternativa (produtos similares). Os produtores investirão para aproveitar a rentabilidade. E ambas ações refazem o equilíbrio entre a procura e a oferta.
Se sobrar
Imediatamente o preço abaixa. Os consumidores consumirão mais. Os produtores produzirão menos. Igualmente, o equilíbrio será refeito.
É evidente que esse processo necessita de mercado livre, de livre concorrência.
Há um outro efeito muito positivo da lei. Mesmo havendo equilíbrio, os produtores concorrerão entre si para ofertar produtos mais baratos (é claro que é para vender e ganhar mais!). Buscarão freneticamente novas tecnologias, inovações, para aumentar a produtividade e diminuir o custo.
Tanto é que, historicamente, os preços vêm caindo. Quanto custava um relógio ou uma TV há 30 anos, quando poucos tinham condições de comprar? Um carro?
Não importa a motivação, seja em nome da “igualdade”, seja para proteger produtores ou consumidores, a verdade é que todas as tentativas de revogar a lei da oferta/procura têm dado com os burros nágua.
Por quê? Com preços tabelados, tanto produtores como consumidores perdem a referência. Os consumidores nem percebem e nem se beneficiam do excesso de oferta, nem produtores em relação à escassez. Não há, portanto, mecanismo que os orientem a regularem a oferta, a procurarem alternativas mais econômicas, a buscarem inovações para baratear o custo de produção. É um convite à acomodação.
De fato, a ausência da lei da oferta é uma das explicações para o colapso da economia comunista.
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