terça-feira, novembro 21, 2006

Por um modelo econômico de riqueza
Charles A. Tang, Folha

"Cada vez mais consolidamos nossa estrutura do atraso e damos mais importância ao assistencialismo do que à inclusão econômica e social.
Sem nenhum outro plano, o país vai à deriva, levado pelas circunstâncias e pela fé total em que a nossa estabilidade monetária trará automaticamente o crescimento sustentado.
Assim, o que plantamos é a estagnação econômica, o crescimento dos nossos bolsões de miséria, o abandono e o desmantelamento de nossa infra-estrutura de logística, de saúde, de educação, entre outras. Cada vez mais consolidamos a nossa arquitetura estrutural do atraso e damos mais importância ao assistencialismo do que à inclusão econômica e social.
E tamanha tem sido a fé que nem mesmo o repetido e permanente insucesso dessas três décadas perdidas pela nação conseguem abalar a certeza do atual modelo econômico.
Nossos dirigentes seguem prometendo que logo chegaremos à riqueza, mas se mostram incapazes de entender que um modelo econômico de pobreza só pode gerar mais pobreza.
O que falta para estabelecer uma nova prioridade nacional, de prosperidade, em vez de só nos dedicarmos a essa ilusória e custosa estabilidade?
Para termos um plano econômico de riqueza para um Brasil próspero, é preciso reconhecer que só se consegue uma verdadeira estabilidade monetária com a construção de riqueza, com o crescimento econômico, com o acúmulo da reserva de divisas.
Brasil reúne mais condições que a China ou o Japão para ser o maior "tigre" de exportações do mundo e uma superpotência econômica." LEIA MAIS
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