Equação do crescimento não fecha sem o corte de gastos
Editorial do Valor Econômico
"Para que o país volte a crescer acima desse patamar, a tarefa indutora fundamental está nas mãos do governo central.
Cabe à União adotar medidas para destravar os investimentos privados e públicos. A expansão da capacidade produtiva das empresas, indispensável para que o PIB cresça sem inflação, depende da redução da carga tributária e dos custos financeiros, além da remoção dos entraves que dificultam a realização das parcerias-público-privadas e das concessões de serviços públicos para exploração do setor privado, sobretudo de rodovias.
Há uma incompatibilidade aritmética na questão fiscal: o governo não conseguirá reduzir a carga de impostos de forma importante, nos próximos anos, se não cortar despesas sob sua responsabilidade.
O presidente Lula quer mais investimentos, mais crescimento econômico, mais emprego e renda, mas se mostra resistente a aceitar discutir as condições que poderiam vir a materializar seus planos.
Corre o risco de vender esperanças e entregar frustrações." LEIA MAIS
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