Papai Noel que se cuide
Eliane Cantanhêde, Folha
"Definitivamente, Lula não pode ver um palanque que se aboleta nele e sai deitando falação. Pode ser para brasileiro, para chinês ou para inglês ver, não importa. Ontem, foi para cerca de 20 mil venezuelanos, em Ciudad Guayana, onde inaugurou a ponte do rio Orinoco, empreendimento de US$ 1,2 bilhão com financiamento do BNDES à Odebrecht.
Em tom de campanha, agora pela re-re-reeleição de Chávez, Lula recuou no tempo, de volta ao primeiro e ao segundo turnos aqui do Brasil, reclamando da... imprensa.
Ao lado de Chávez, ele pegou pesado, comparando a imprensa do Brasil com a da Venezuela -tão dividida e radicalizada, contra e a favor do governo, como o próprio processo político no país chavista.
Foi uma péssima comparação. Os assessores de Lula devem estar arrancando os cabelos. Unindo o "fortão", que saiu do nada e virou presidente, ao "fraquinho", sempre vítima das elites, Lula também se lamentou dos bancos e das empresas privadas, que encheram as burras no governo petista, mas, se pudessem, votariam mesmo é nos seus adversários.
Uns baita ingratos, esses bancos e essas grandes empresas." LEIA MAIS
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