GOVERNO REDUZ INVESTIMENTOS EM ESTRADAS, PORTOS, HIDRELÉTRICAS, FERROVIAS E SANEAMENTO BÁSICO...
"Em 1995, os gastos públicos em investimentos representavam 2,54% do PIB, relação que caiu para 1,9%, em 2000, e para 0,9%, em 2005.
Entretanto, em 2005, o Estado absorveu 37,4% de toda a riqueza produzida no país, mas investiu apenas 0,9% dela. O restante das despesas com investimentos produtivos, 19% do PIB, ficou por conta do setor privado." LEIA O EDITORIAL DA FOLHA
Comentário. Eis a questão central: só com 0,9 % + 19,% de poupança/investimento, o País não cresce o necessário para gerar empregos. Segundo cálculos dos economistas, para crescer 5 % ao ano, o País tem que poupar e investir 25 % (a China poupa 40 % para crescer 10 %).
Se os impostos fossem menores, certamente o investimento privado seria maior (as pessoas são fominhas para investir, quem não se preocupa com o futuro?).
Se o governo gastasse menos com custeio (com juros, pessoal, aposentadorias, cargos de confiança, mordomias etc), o governo teria mais dinheiro para investir em obras públicas.
Seja como for, a bola está com o governo. E todo mundo sabe que o governo, faz tempo, está atrapalhando o jogo.
Mas o PT e a esquerda em geral são adeptos do "consumo". Lula foi reeleito defendendo mais "consumo". "Investimento é coisa de burguesia!"
Quem defendia mais "investimento" perdeu a eleição. E perdeu provavelmente porque defendia um "choque de gestão" no governo. Choque para quê? Para sobrar mais dinheiro para investimento.
Entendeu a confusão?
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