quarta-feira, novembro 29, 2006

CANA: País pode suprir boa parte da demanda global de etanol
Valor Econômico
"Com investimentos estimados em R$ 10 bilhões por ano, ao longo dos próximos 20 anos, o Brasil poderá transformar-se num grande supridor internacional de etanol, podendo substituir até 5% da demanda mundial de gasolina.
É o que prevê o Projeto Bioetanol - tecnologia de hidrólise de fibras para a produção de etanol, realizados pelo Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe/Unicamp), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia. O trabalho, que reuniu 20 pesquisadores de várias instituições de pesquisa, sob a coordenação do professor Rogério Cezar Cerqueira Leite, da Unicamp, foi apresentado no Seminário sobre Inovação Tecnológica, em São Paulo.
O cenário é mais do que propício. O pico de produção de petróleo nos países não membros da Opep ocorrerá em cinco anos e em países membros, dentro de cinco a dez anos. A expectativa de preços elevados do barril de petróleo (US$ 60, em média) permanece na ordem do dia. E o aquecimento global mostra, segundo o pesquisador, a necessidade de substituição desses materiais por recursos renováveis.
Depois de analisar as áreas com potencial para produção de cana- de-açúcar no país, o estágio atual da tecnologia, a infra-estrutura existente e os impactos socioeconômicos e ambientais, o projeto apresenta a principal força inovadora e de sustentação da estratégia de produção de etanol nas próximas décadas: um modelo produtivo de destilarias reunidas em cluster.
O novo modelo exibe vantagens insofismáveis. Do ponto de vista social, serão criados 22 mil empregos diretos, e entre 60 mil a 200 mil pessoas serão beneficiadas nas regiões que farão parte do projeto com a instalação de escolas, postos de saúde, hospitais, escolas técnicas e superior, e áreas de lazer. As características econômicas de um cluster são, da mesma forma, significativamente atraentes. Numa área ocupada com cana de 420 mil hectares serão investidos cerca de R$ 4,2 bilhões - R$ 3,075 bilhões na área industrial e R$ 1,1 bilhão na área agrícola." ÍNTEGRA
É engraçado. Por aqui, até o secretário da Agricultura de Itapeva, Dr. Cassiano, manifestou-se contrário à instalação de usina na região. É só fazer as coisas certas, exigir um bom projeto - e fiscalizar. Ou parar de consumir o doce açúcar e de abaster carros com combustível "ecológico".
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