quarta-feira, outubro 11, 2006

QUEM MANDA NO PAÍS

Economista que propõe programa de desenvolvimento (juro baixo, dólar competitivo) para o País é "desacreditado" pelo governo e por banqueiros que mamam nos juros altos

"O economista Yoshiaki Nakano, ex-secretário da Fazenda de São Paulo e um dos principais formuladores econômicos do candidato à Presidência Geraldo Alckmin, foi duramente criticado ontem por Alexandre Schwartsman, economista-chefe do ABN Amro na América Latina. Ex-diretor do Banco Central durante o governo Lula, disse que 'Nakano não entende nada de economia'.
Leia aqui

O economista-banqueiro chega ao cúmulo de "desacreditar"
o ajuste (o tal choque de gestão) feito por Mário Covas no Estado de São Paulo.

Segundo Luis Nassif, Nakano é um dos economistas mais completos do País. Une a teoria (é diretor da FGV) e a prática no governo Covas. Estudou as economias asiáticas (Japão, Coréia, China etc) que cresceram/estão crescendo um bocado.

Mas os banqueiros não querem acabar com a festa dos lucros fantásticos, que sabidamente prejudica o crescimento. Para compensar, defendem - junto com os economistas do governo - "bolsas" para os pobres, que dão voto. Ô, vida cruel!
Veja só aqui: "As críticas do ex-diretor do BC foram endossadas por vários economistas, entre eles, Joel Bogdanski, do Banco Itaú. Sobre a utilização da política de juros para controlar a conta de capitais, Bogdanski foi taxativo: “É um equívoco”. Para ele, o Brasil tem uma política monetária clara e voltada para o controle da inflação, cujas metas perseguidas pelo BC são definidas com dois anos de antecedência. É a credibilidade desse sistema, na opinião da economista-chefe da Mellon Global Investments, Solange Srour, que tem permitido ao Brasil controlar as expectativas de inflação e permitir a queda das taxas de juros sem sobressaltos para a economia."
Quem diria: o PT-Lula unido aos banqueiros contra o desenvolvimento do País!
Leia análise no assunto no blog do Nassif: "Alexandre recorre a algumas malícias conhecidas no seu levantamento sobre as contas paulistas. O ajuste fiscal de São Paulo ocorreu em 1995 e 1996, dos primeiros anos da gestão Covas. Ele se limita a analisar os dados de 1997 em diante. Ué, e os dois principais anos de ajuste?
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