BOLSA FAMÍLIA E VOTOS
O Correio Braziliense publicou tabela (aqui), estado por estado, com a porcentagem dos beneficiados pelo Bolsa Família, do IDH e a da votação de Lula.
As pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família vão de 8,31 % (Distrito Federal) a 50,94 % (Piauí).
Não há uma correlação direta entre os votos de Lula e a porcentagem de famílias beneficiadas. Lula foi mais votado no Amazonas (78,06 %) e Maranhão (75,50 %). No Maranhão o Bolsa Família pode explicar a votação: 50,77 % recebe Bolsa Família. Já no Amazonas, não, pois "apenas" 28,76 % recebe. Nem em Alagoas, onde o Bolsa é alto (48,58%) e a votação foi menor (46,63%).
Solana Nascimento, de O Correio, conclui: "Os números estaduais não permitem descobrir se o que influenciou mais na votação de Lula foram os índices de pobreza ou a distribuição do benefício Bolsa Família."
O que explica, então?
Seja como for, os dois brasis (uma pró-Lula, outra pró-Alckmim) votaram em defesa de seus legítimos interesses.
O Correio Braziliense publicou tabela (aqui), estado por estado, com a porcentagem dos beneficiados pelo Bolsa Família, do IDH e a da votação de Lula.
As pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família vão de 8,31 % (Distrito Federal) a 50,94 % (Piauí).
Não há uma correlação direta entre os votos de Lula e a porcentagem de famílias beneficiadas. Lula foi mais votado no Amazonas (78,06 %) e Maranhão (75,50 %). No Maranhão o Bolsa Família pode explicar a votação: 50,77 % recebe Bolsa Família. Já no Amazonas, não, pois "apenas" 28,76 % recebe. Nem em Alagoas, onde o Bolsa é alto (48,58%) e a votação foi menor (46,63%).
Solana Nascimento, de O Correio, conclui: "Os números estaduais não permitem descobrir se o que influenciou mais na votação de Lula foram os índices de pobreza ou a distribuição do benefício Bolsa Família."
O que explica, então?
Seja como for, os dois brasis (uma pró-Lula, outra pró-Alckmim) votaram em defesa de seus legítimos interesses.
Por exemplo, para quem pratica agricultura para o próprio consumo (não para a venda), a política econômica não faz diferença. Mas a Bolsa Família faz!
Já para quem pratica agricultura comercial, a macroeconomia é essencial, tanto para o empresário como para o empregado, pois é ela (a macroeconomia) que dita a renda, o emprego. Basta verificar o estrago do dólar barato na agricultura e indústria - e na taxa de emprego.
A lógica econômica do voto é visível, nítida. Só não vê quem não quer.
Viva a democracia!
E que o próximo governo aceite o recado das urnas e tome juízo em arquitetar boas políticas para os dois brasis. Sem que um prejudique o outro.
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