sábado, setembro 23, 2006

REDUÇÃO DA POBREZA
Folha de São Paulo
Marcio Pochmann, economista, ex-secretário da Marta na prefeitura de São Paulo: "Sem crescimento econômico, você iguala a pobreza. Se não houver expansão da produção, se não for possível aumentar a participação dos salários na renda nacional, a redução da desigualdade que se pode obter não tem relevância. A estabilidade monetária é importante, mas insuficiente para construir um país."
"Estamos aqui discutindo a desigualdade pessoal de algo que representa pouco mais de um terço da renda nacional", diz Pochmann. Segundo ele, em 1960, a renda do trabalho -de empresários, autônomos e assalariados- representava 50,5% do PIB. Em 1980, o índice caiu para 50%. Em 2000, essa fatia tinha diminuído para 37,1% da renda nacional. "A Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE] está concentrada na renda do trabalho. Não consegue medir de forma precisa outras formas de renda, como a do aluguel, dos juros, do capital e da terra", diz Pochmann. Se considerados esses fatores, argumenta, 78% da riqueza nacional está nas mãos de 10% da população." Leia mais
Eureka! Taí um petista (ou não seria? aposto que não é!) que não desaprendeu matemática! E que roconhece as virtudes do crescimento!

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