IGUAPE - TRÊS SÉCULOS DE ROMARIA
Por Wagner Santos em O Expresso: "Do alto, a cidade de Iguape reserva ao visitante uma vista deslumbrante recortada pelo “Mar Pequeno”, a exuberância da Mata Atlântica e o Cristo Redentor, que, de braços abertos, contempla um verdadeiro acervo histórico, religioso e ambiental.
Por Wagner Santos em O Expresso: "Do alto, a cidade de Iguape reserva ao visitante uma vista deslumbrante recortada pelo “Mar Pequeno”, a exuberância da Mata Atlântica e o Cristo Redentor, que, de braços abertos, contempla um verdadeiro acervo histórico, religioso e ambiental.
Nele se pode ver o casario colonial cercado por ruas estreitas, a primeira Casa de Fundição de Ouro do Brasil de 1635, igrejas como a de São Benedito e do Rosário, que abriga o Museu de Arte Sacra, o Estuário Lagunar e a Estação Ecológica Juréia-Itatins.
Entre tantas belezas históricas e naturais, vale ressaltar a Festa do Senhor Bom Jesus, um dos grandes acontecimentos da religiosidade popular e da tradição luso-brasileira, que movimenta a cidade de 28 de julho a 6 de agosto. Estima-se que nesses dias o fluxo de romeiros chegue a mais de 45 mil pessoas.
A história começa em 1647, quando uma embarcação que trazia a imagem de Cristo de Portugal foi abordada por naus holandesas, próximo ao Estado de Pernambuco. O comandante resolveu abandoná-la ao mar em um caixote com algumas botijas de azeite, com medo de vê-la profanada.
Alguns meses depois, dois índios a encontraram à deriva na Praia do Una, distante alguns quilômetros de Iguape.
A festa. A alvorada festiva com repique de sinos e apresentações no dia 28 de julho anuncia o primeiro dia da festa. A cidade, normalmente calma, ganha vida nova com a circulação de pessoas na Praça da Basílica, onde se encontra a igreja concluída em 1856.
A localização geográfica facilita a vinda em massa de catarinenses de Camboriú, Florianópolis, Canoinhas, Barra Velha, Navegantes, assim como de Curitiba e do interior do Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.A grande afluência de pessoas da faixa litorânea de Santa Catarina não é por acaso. Grande parte dos romeiros são pescadores e fazem a viagem em barco. A devoção foi sendo propagada pelo litoral.Há ainda devotos que vem de cavalo e de pau-de-arara, porque moravam na roça. Hoje, seus filhos e netos, a maioria residente em cidades, preferem ônibus e carros.
“A cavalo só mesmo as romarias organizadas de Apiaí, Itapetininga, Capão Bonito, Guapiara e Itapeva”, conta o padre Adriano Ocariza." Leia mais aqui
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