LIXÃO DE ITAPEVA DEVE SER DESATIVADO

O lixão de Itapeva deve ser desativado este ano. A Cetesb considera a área imprópria para receber os dejetos. Representantes do órgão ambiental e da prefeitura vão se reunir nos próximos dias para definir prazos dos documentos de regularização. O fim das atividades no aterro deixa apreensivo quem depende da venda dos materiais depositados no local. Sessenta toneladas de lixo por dia são despejadas no aterro sanitário de Itapeva. Quando o caminhão da coleta chega, os coletores de materiais recicláveis correm ao encontro dele. Em meio a sujeira, moscas, homens e mulheres disputam o que é depositado no espaço.
Segundo os catadores, pelo menos trinta famílias se mantém com a venda dos materiais retirados do aterro. Em cumprimento a uma determinação da Cetesb, o lixo despejado está sendo coberto com terra e 60% cento já estão imersos. O aterro sanitário de Itapeva está em processo de desativação. É considerado inadequado pela Cetesb. De acordo com a Secretaria de Obras do município, até o fim do ano, as atividades devem encerradas no local. Uma nova área, a dez quilômetros da cidade, passa por estudo para receber os materiais.
O aterro sanitário de Itapeva não conta com licenças de instalação e operação. A prefeitura já foi multada cinco vezes e a dívida chega a R$ 500 mil. Caso a legislação não seja cumprida, o executivo fica sujeito a novas autuações. Segundo o gerente da Cetesb de Itapetininga, foi proposto um termo de compromisso para a prefeitura de Itapeva. No documento devem constar prazos para a regularização do problema. Além de encontrar outra área para o aterro sanitário, o poder público terá que recuperar a atual. A última multa aplicada pela Cetesb foi de R$ 240 mil. Se houver reincidência, o valor chegará a quatrocentos e oitenta mil (TV TEM).