A ILHA
Era uma vez um povo que morava em uma ilha isolada, sem nenhum contato com outros povos.
O alimento principal do povo ilhéu era o trigo. Certo ano ocorreu uma prolongada seca. A produção de trigo ficou seriamente prejudicada. A colheita não era suficiente para todos, só dava para alimentar parte dos habitantes da ilha.
Além do mais, a prudência recomendava que parte do trigo fosse reservada como semente para o plantio da próxima safra.
Como os ilhéus resolveram essa sinuca de bico?
Sabe-se que o povo sobreviveu! Certamente os mais “fortes” assumiram o comando, apoderaram-se do trigo, reservaram as sementes para o próximo plantio. Sobreviveram.
Quanto aos “fracos”, não é difícil imaginar o fim que tiveram.
Quem tomou tão drástica decisão?
O que sabe com certeza é que os principais conselheiros da decisão foram os “instintos” de sobrevivência e de preservação da espécie!
No mundo atual isso ainda ocorre, sem que nós percebamos com clareza.
A produção ainda é insuficiente, muitos ficam com pouco, às vezes sem nada, quase nada. Mesmo assim, parte da produção é reservada para investimentos (sementes!) que garantirão a sobrevivência.
Quem fica com mais, quem fica com menos? Quem toma essa decisão?
Ninguém toma essa decisão, de forma individual e explícita! Nem é tomada pela vontade ou desejo dos governantes. (Governantes gostam mesmo é de ficar de bem com todos os eleitores!)
Quem toma a decisão, então? Essas decisões são tomadas pela sociedade, de forma difusa, dissimulada. O principal conselheiro é o mesmo impulso vital de sobrevivência (que às vezes descamba pela “lei do mais forte”).
Enquanto a produção for insuficiente para uma distribuição mais justa, é viável a construção de um sistema político alternativo?
Uma das explicações para a derrocada do comunismo é que distribuíram até as “sementes”. Sem semente, a produção decaiu. Deu efeito contrário!
O lendário Luiz Carlos Prestes dizia que a revolução russa falhara por não conseguir “mudar o homem”.
É possível mudar o homem. É possível construir um “novo homem”? É possível mudar os impulsos vitais do homem?
O alimento principal do povo ilhéu era o trigo. Certo ano ocorreu uma prolongada seca. A produção de trigo ficou seriamente prejudicada. A colheita não era suficiente para todos, só dava para alimentar parte dos habitantes da ilha.
Além do mais, a prudência recomendava que parte do trigo fosse reservada como semente para o plantio da próxima safra.
Como os ilhéus resolveram essa sinuca de bico?
Sabe-se que o povo sobreviveu! Certamente os mais “fortes” assumiram o comando, apoderaram-se do trigo, reservaram as sementes para o próximo plantio. Sobreviveram.
Quanto aos “fracos”, não é difícil imaginar o fim que tiveram.
Quem tomou tão drástica decisão?
O que sabe com certeza é que os principais conselheiros da decisão foram os “instintos” de sobrevivência e de preservação da espécie!
No mundo atual isso ainda ocorre, sem que nós percebamos com clareza.
A produção ainda é insuficiente, muitos ficam com pouco, às vezes sem nada, quase nada. Mesmo assim, parte da produção é reservada para investimentos (sementes!) que garantirão a sobrevivência.
Quem fica com mais, quem fica com menos? Quem toma essa decisão?
Ninguém toma essa decisão, de forma individual e explícita! Nem é tomada pela vontade ou desejo dos governantes. (Governantes gostam mesmo é de ficar de bem com todos os eleitores!)
Quem toma a decisão, então? Essas decisões são tomadas pela sociedade, de forma difusa, dissimulada. O principal conselheiro é o mesmo impulso vital de sobrevivência (que às vezes descamba pela “lei do mais forte”).
Enquanto a produção for insuficiente para uma distribuição mais justa, é viável a construção de um sistema político alternativo?
Uma das explicações para a derrocada do comunismo é que distribuíram até as “sementes”. Sem semente, a produção decaiu. Deu efeito contrário!
O lendário Luiz Carlos Prestes dizia que a revolução russa falhara por não conseguir “mudar o homem”.
É possível mudar o homem. É possível construir um “novo homem”? É possível mudar os impulsos vitais do homem?
Pelo que parece, a alternativa é aumentar a produção. Você já viu alguém brigando pelo abundante ar que respiramos?
(Reflexões enviadas por Vitorino Garcia Neto)
(Reflexões enviadas por Vitorino Garcia Neto)
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