CRISTIANISMO
PRINCÍPIOS – REINALDO AZEVEDO
http://www.primeiraleitura.com.br/auto/entenda.php?id=7462
No artigo sobre mensalão etc, o autor aproveita para falar da influência do Cristianismo sobre a cultura ocidental. O amor ao próximo foi a fonte dos princípios da igualdade, da fraternidade, da democracia. Eis as frases sobre que retirei do artigo:
***
“Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo”, disse Voltaire.
Respondeu Bakunin: “Se Deus existisse, seria preciso aboli-lo”.
Dostoiévski em Os Irmãos Karamazov: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.
Contentem-se com a afirmação de que prefiro uma sociedade em que os valores cristãos tenham fincado raízes porque aprecio os princípios que eles congregam.
A frase de Bakunin é apenas uma estupidez. Imaginem que força seria necessária para abolir um Deus que se soubesse existente.
Dostoiévski já é coisa seriíssima e, bem pensado, há ali uma variação moral do que Voltaire percebeu, quero crer, como um imperativo ético: sem Ele, até onde é possível chegar?
A religião é um dos discursos que organizam o conhecimento e o comportamento coletivo. Nas democracias — e não deve ser por acaso que a esmagadora maioria dos países democráticos seja também cristã —, faculta-se a cada homem o direito de escolher ou não viver segundo os princípios de uma fé.
O cristianismo de tal sorte se transformou numa cultura, que boa parte de sua doutrina é nada além de regras da boa convivência civil e cidadã.
[No cristianismo] não há Estado que obrigue alguém a abraçar a religião.
Também ensina o amor ao próximo como o primeiro dever de um cristão e a irmandade dos homens em Cristo, a fonte de onde emana a fraternidade e, pois, a igualdade. No Estado leigo, tal primado assume a feição das leis impessoais.
Minha idéia [inicial] era até banal. A partir da frase de Os Irmãos Karamazov, fazer uma glosa; algo como: “Se o princípio não existe, então tudo é permitido”. E senti vontade de escrever um pouco sobre valores religiosos, princípios éticos, princípios morais.
Indago-me o que seria de uma sociedade que massificasse a convicção da inexistência de uma vida espiritual, de uma metafísica qualquer. Duvido que alguém quisesse, mesmo os ateus militantes, viver nesse mundo.
Assim, caro leitor, quem não age segundo um conjunto de valores e elege as circunstâncias como seu único deus, seu único norte ético, seu único pressuposto moral, está pronto para fazer qualquer coisa, para praticar e justificar qualquer crime.
http://www.primeiraleitura.com.br/auto/entenda.php?id=7462
No artigo sobre mensalão etc, o autor aproveita para falar da influência do Cristianismo sobre a cultura ocidental. O amor ao próximo foi a fonte dos princípios da igualdade, da fraternidade, da democracia. Eis as frases sobre que retirei do artigo:
***
“Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo”, disse Voltaire.
Respondeu Bakunin: “Se Deus existisse, seria preciso aboli-lo”.
Dostoiévski em Os Irmãos Karamazov: “Se Deus não existe, então tudo é permitido”.
Contentem-se com a afirmação de que prefiro uma sociedade em que os valores cristãos tenham fincado raízes porque aprecio os princípios que eles congregam.
A frase de Bakunin é apenas uma estupidez. Imaginem que força seria necessária para abolir um Deus que se soubesse existente.
Dostoiévski já é coisa seriíssima e, bem pensado, há ali uma variação moral do que Voltaire percebeu, quero crer, como um imperativo ético: sem Ele, até onde é possível chegar?
A religião é um dos discursos que organizam o conhecimento e o comportamento coletivo. Nas democracias — e não deve ser por acaso que a esmagadora maioria dos países democráticos seja também cristã —, faculta-se a cada homem o direito de escolher ou não viver segundo os princípios de uma fé.
O cristianismo de tal sorte se transformou numa cultura, que boa parte de sua doutrina é nada além de regras da boa convivência civil e cidadã.
[No cristianismo] não há Estado que obrigue alguém a abraçar a religião.
Também ensina o amor ao próximo como o primeiro dever de um cristão e a irmandade dos homens em Cristo, a fonte de onde emana a fraternidade e, pois, a igualdade. No Estado leigo, tal primado assume a feição das leis impessoais.
Minha idéia [inicial] era até banal. A partir da frase de Os Irmãos Karamazov, fazer uma glosa; algo como: “Se o princípio não existe, então tudo é permitido”. E senti vontade de escrever um pouco sobre valores religiosos, princípios éticos, princípios morais.
Indago-me o que seria de uma sociedade que massificasse a convicção da inexistência de uma vida espiritual, de uma metafísica qualquer. Duvido que alguém quisesse, mesmo os ateus militantes, viver nesse mundo.
Assim, caro leitor, quem não age segundo um conjunto de valores e elege as circunstâncias como seu único deus, seu único norte ético, seu único pressuposto moral, está pronto para fazer qualquer coisa, para praticar e justificar qualquer crime.
Marcadores: Religião
1 Comments:
O cara é fera!!!
Postar um comentário
<< Home