sexta-feira, agosto 21, 2009

Expansão descontrolada de bancos estatais

O Estado de S. Paulo
Rearmando o circo

Rogério L. Furquim Werneck

Está em curso novo ciclo de expansão descontrolada de crédito nas instituições financeiras estatais. Quem tem um mínimo de familiaridade com a história econômica do País já sabe como isso acaba. Trata-se de filme mais que conhecido. A viúva morre no fim. E a conta do arrombamento nos balanços dos bancos oficiais é repassada ao contribuinte.

Sem ir mais longe, basta ter em mente as sucessivas e vultosas injeções de recursos em instituições financeiras oficiais que o Tesouro se viu obrigado a fazer ao longo dos últimos 15 anos. Deixando de lado os bancos estaduais, que compõem um capítulo tétrico à parte, merecem especial destaque o aporte de R$ 8 bilhões ao Banco do Brasil em 1996 e o pacotão de capitalização dos bancos federais em 2001, que canalizou recursos para o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia. Só na Caixa, foi necessário injetar cerca de R$ 10 bilhões. São cifras a preços da época e de um tempo em que tanto a Economia brasileira quanto os bancos oficiais eram bem menores do que são hoje. A recomposição dos novos rombos está fadada a custar muito mais caro. MAIS
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