quinta-feira, janeiro 29, 2009

O papel da oposição: fiscalizar, criticar

GUSTAVO FRUET
(PSDB), FOLHA DE SP

UMA REGRA não escrita, mas consagrada, das democracias é que quem ganha eleições governa, quem perde é oposição - critica e fiscaliza.

Idealmente, ambos os lados partilham os valores democráticos, o que pressupõe atitude construtiva mesmo na oposição e até a possibilidade de compor com o governo quando estiverem em jogo interesses maiores do país, do Estado ou da cidade.

O que não é razoável é que a oposição abra mão do seu papel institucional, que é justamente o de contrapor pontos de vista e projetos, além de fazer denúncias. Nos últimos anos, esse princípio salutar tem sofrido abalos no Brasil.

Numa realidade política em que o presidente da República ostenta altos índices de aprovação popular e vetores tradicionais de contestação -como os movimentos sociais e até o sistema financeiro- alinham-se ao governo, ser oposição transformou-se num fardo que muitos relutam em carregar. Com poucas exceções, o que temos é uma oposição tímida, num Congresso Nacional cada vez mais submisso ao governo. LEIA MAIS(ASSINANTE)

Bom artigo, deputado. Pena que seus colegas de partido, pelo menos por estas bandas, sejam os primeiros a aderir a todo e qualquer governo municipal, inclusive do adversário PT ...

Ô gente chegada numa boquinha, siô!

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