A "DEMOCRACIA" QUE A ESQUERDA AUTORITÁRIA TANTO GOSTA
Assembléia aprova emenda sobre reeleição de Chávez
Fabiano Maisonnave, de Caracas
A Assembléia Nacional venezuelana, de maioria governista, formalizou ontem a introdução de uma emenda constitucional para permitir ao presidente Hugo Chávez se recandidatar indefinidamente. A proposta precisa ser aprovada por referendo, provavelmente realizado dentro de três meses.
Durante a sessão, transmitida em cadeia nacional obrigatória de rádio e TV, foi lida a alteração do artigo 230 da Constituição exatamente como foi sugerida por Chávez na semana passada. O mandato de seis anos é mantido, mas se retira o limite de uma reeleição.
Na sessão, deputados chavistas entoaram o grito "Uh! Ah! Chávez no se va", mote da campanha, iniciada apenas duas semanas após as eleições regionais. De acordo com a presidente da Assembléia, Cilia Flores, a proposta "abrange o sentimento do povo venezuelano, do poder popular que já está ativado nas ruas".
Para ser aprovada na Assembléia, a emenda passará por duas discussões. Flores não deu uma previsão sobre quando o processo estará concluído.
A minoria oposicionista, formada pelo partido ex-chavista Podemos, tentou aos gritos obter o direito à palavra, negado por Flores. Após a sessão, o líder da bancada, Ismael Garcia, disse que os governistas "pareciam focas aplaudindo".
Prestes a completar dez anos no poder, Chávez precisa reformar a Constituição para poder se candidatar novamente em 2012.
Segundo a mais recente pesquisa de opinião do instituto Datanálisis, realizada há cerca de um mês, só 25% dos venezuelanos aprovam a mudança.
A Assembléia Nacional venezuelana, de maioria governista, formalizou ontem a introdução de uma emenda constitucional para permitir ao presidente Hugo Chávez se recandidatar indefinidamente. A proposta precisa ser aprovada por referendo, provavelmente realizado dentro de três meses.
Durante a sessão, transmitida em cadeia nacional obrigatória de rádio e TV, foi lida a alteração do artigo 230 da Constituição exatamente como foi sugerida por Chávez na semana passada. O mandato de seis anos é mantido, mas se retira o limite de uma reeleição.
Na sessão, deputados chavistas entoaram o grito "Uh! Ah! Chávez no se va", mote da campanha, iniciada apenas duas semanas após as eleições regionais. De acordo com a presidente da Assembléia, Cilia Flores, a proposta "abrange o sentimento do povo venezuelano, do poder popular que já está ativado nas ruas".
Para ser aprovada na Assembléia, a emenda passará por duas discussões. Flores não deu uma previsão sobre quando o processo estará concluído.
A minoria oposicionista, formada pelo partido ex-chavista Podemos, tentou aos gritos obter o direito à palavra, negado por Flores. Após a sessão, o líder da bancada, Ismael Garcia, disse que os governistas "pareciam focas aplaudindo".
Prestes a completar dez anos no poder, Chávez precisa reformar a Constituição para poder se candidatar novamente em 2012.
Segundo a mais recente pesquisa de opinião do instituto Datanálisis, realizada há cerca de um mês, só 25% dos venezuelanos aprovam a mudança.
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